AdCausam

Faço isto por causa do Evangelho. Não quero apenas falar dele; quero ser também participante dele. (1Cor.9:23, The Message)

Mateus, capítulo 2

A primeira coisa que me chama a atenção neste relato é a total soberania de Deus! Nada do que acontece é alguma vez por acaso – Deus está continuamente no controlo das situações e circunstâncias. E nada que possa acontecer pode impedir o propósito soberano de Deus, porque Ele é Deus!

Há muito tempo atrás, Deus tinha falado pelos profetas prometendo o Messias que libertaria o povo. Deus deu indicações sobre o tempo e as circunstâncias em que isto teria lugar, para que o povo O reconhecesse quando Ele viesse. Sabemos que apesar de tantos sinais o povo não O reconheceu, mas o que é impressionante é que tudo aconteceu conforme aquilo que Deus tinha dito – nada falhou! Mesmo com as tentativas de Herodes de frustrar os planos de Deus, tudo isso Deus já tinha previsto e acautelado. Nada pode surpreender a Deus. nada pode deter o seu propósito! Deus é soberano, o que significa que a Sua vontade sempre é cumprida.

Isto conforta o meu coração porque posso ter a certeza que independentemente daquilo que eu possa estar a enfrentar, Deus conhece, e está no controle para fazer cumprir o Seu propósito divino e bom para a minha vida.

A segunda coisa que percebo neste relato é o facto de podermos deixar passar ao lado aquilo que Deus nos está a querer mostrar. A intenção de Deus é sempre revelar-se a nós – através da Sua Palavra, das circunstâncias, pela direcção do Espírito Santo. Apesar de ser um Deus soberano, Ele deseja relacionar-se connosco. No entanto, nem sempre nós estamos receptivos à Sua voz.

Deus coloca sinais à nossa volta, na tentativa de nos mostrar qual a Sua vontade. Deus fala-nos, esperando que aprendamos dEle. Deus guia, para que saibamos qual o caminho a seguir. Mas, saber todas estas coisas não nos habilita a viver no centro da vontade de Deus. Saber “coisas” acerca de Deus não é o mesmo que conhecer a Deus.

Os fariseus, os sacerdotes e os escribas estudavam muito a Palavra de Deus. eles sabiam muitas “coisas” acerca de Deus. Mas, quando Deus trouxe à luz uma das promessas que eles mais esperavam, eles não perceberam nada. E, foi Herodes, um pagão, a reconhecer a mão soberana de Deus nos acontecimentos daqueles dias.

Não nos basta um conhecimento de Deus, mas necessitamos de um conhecimento revelado de Deus. As palavras “por divina revelação” repetem-se, e são a chave para a compreensão do propósito divino.

Por último, não posso esquecer as lições de vida, de fé, de carácter, de dependência de Deus, demonstradas perfeitamente em José.

Ás vezes, pensamos que para ser alguém notável ou importante, temos de ser pessoas extraordinárias – e, entenda-se por extraordinárias, invulgares, com características quase sobre-humanas, acima de qualquer outra pessoa. No entanto, a Bíblia ensina-nos que extraordinárias são aquelas pessoas que sendo comuns e em nada diferentes dos outros, são capazes de se colocar nas mãos de Deus, e deixar que Ele dirija as suas vidas, fazendo-os superar vitoriosamente todos os desafios que possam surgir.

José era um homem comum. Nunca lemos de nada que o fizesse diferente, mais capaz ou melhor do que qualquer um dos seus amigos. Ele era absolutamente normal. Mas, ele foi um homem extraordinário – porque obedeceu. Sempre que Deus ordenou alguma coisa a José, ele obedeceu cegamente, sem questionar, sem pôr em causa. José sabia que aquilo que Deus tinha para ele, fosse o que fosse, era o melhor. E, pela sua obediência o Filho de Deus, chegou ao mundo, e se tornou o Salvador.

Talvez, por vezes, seja difícil entender perfeitamente o propósito de Deus em determinadas situações ou ordenanças, mas podemos ter a certeza que isso é o melhor para nós. E, se formos fiéis, veremos a recompensa.

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