O cárcere recebe boas-novas de esperança e reconhecimento. A liberdade das ruas, presságios de julgamento e repentina destruição. O paradoxo não podia ser maior!
João Baptista, encarcerado e com poucas hipóteses de escapar com vida, envia emissários a Jesus. “És tu?” Talvez a sua fé vacilasse um pouco, ou simplesmente precisasse do conforto da resposta. Era por Ele que suportava os grilhões. Era por Ele que não abdicava da sua missão. Era por Ele.
Jesus aponta as evidências. Não há censura ou desapontamento pela pergunta. A voz dos que buscam é sempre escutada. E respondida. A resposta vai além do esperado. O elogio público de Jesus a João Baptista coloca-o no lugar mais livre de todos – o da aprovação divina. Não há cadeias, muros, ou grilhões que diminuam essa liberdade.
O contraste com a multidão que O seguia era desconcertante. Eles, que podiam ir e vir conforme entendessem, que viam e ouviam em primeira mão as evidências que apontavam Jesus como o Messias, não entendiam. E, por isso, mesmo estando livres, não conheciam a liberdade.
A Graça alcança aqueles que suspiram por ela. Quando buscamos a Deus nos termos dele e não nos nossos. Isto significa, algumas vezes, não pedir libertação de um problema mas o conforto para enfrentá-lo. Outras vezes, aceitar aquilo que Deus nos dá, ainda que no momento pareça não fazer um sentido claro para nós.
Aceitar a revelação simples que Deus faz de si mesmo é encontrar o caminho do descanso. Este é um caminho que se faz lado a lado com Jesus. Todos os fardos deste caminho são leves, porque não os carregamos sozinhos.
“O meu jugo é suave, e o meu fardo é leve.“
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