AdCausam

Faço isto por causa do Evangelho. Não quero apenas falar dele; quero ser também participante dele. (1Cor.9:23, The Message)

Mateus, capítulo 12

Porque pelas tuas palavras serás justificado, e pelas tuas palavras serás condenado.”

Ouve-se frequentemente dizer: “Que culpa tenho eu que o Adão tenha comido a maçã?”, numa alusão à Queda do Éden, à guisa de acusação contra Deus pelo que parece ser uma injustiça: pagar o justo (supostamente eu/nós) pelo pecador (Adão). Deus, no entanto, julgará cada um pelos seus próprios pecados.

Enquanto circulava pela cidade, Jesus teve uma série de debates com os homens religiosos. Para eles, Jesus era um mistério difícil de compreender. Seria Ele de Deus? Se sim, como podia falar e fazer coisas tão diferentes e revolucionárias? Se não, como poderia operar as maravilhas de que todos eram testemunhas? Lançaram-Lhe em rosto três acusações:

  1. Ter pouco cuidado com o cumprir da Lei.
  2. Desrespeitar deliberadamente a Lei.
  3. Agir em nome e na força de Satanás.

Tendo chegado a estas acusações, não tinham outra alternativa senão intentar matá-lo.

Jesus, por seu lado, não se esquivou ao debate, procurando esclarecer e convencer os seus acusadores. A Lei tinha sido dada para aproximar o Homem de Deus. Mais do que a “letra” da Lei é necessário entender a intenção e propósito da Lei. Os discípulos estavam inocentes. Não havia pecado em recolher uma espiga para saciar a fome. Não era esse o propósito do Sábado – o dia de descanso decretado pelo Senhor. E, afinal, Ele era o Senhor do Sábado. Menos sacrifício e mais misericórdia era necessário.

Se comer era uma questão de sobrevivência, curar o homem com uma deficiência numa mão não poderia ser considerado uma urgência. A resolução deste problema poderia esperar até outro dia. Com esta armadilha os fariseus procuravam encurralar Jesus. Mas, afinal, curar não era mais do que fazer o bem. E, fazer o bem é sempre lícito, é o corpo e espírito da Lei. Boa-vontade entre os Homens e bom relacionamento com Deus é o objectivo da Lei. Ao invés de aceitarem a clareza da explicação de Jesus, eles cerraram os seus corações à voz do Espírito e avançaram para a ruína total.

O coração da maioria começava a olhar para Jesus com um olhar de fé e esperança. “Não é este o Filho de David?”. Após a libertação de um homem atormentado por espíritos demoníacos, Jesus manifestava todo o esplendor da sua missão: veio para salvar os que estavam perdidos. Mas, os religiosos que se sentiam incomodados com a mensagem libertadora de Jesus, expuseram a sua loucura: Ele era enviado de Satanás! Perante tal acusação, Jesus, fala-lhes duramente e lança sobre eles um terrível aviso: para os que escolhem fechar a sua vida à acção do Espírito Santo só resta uma coisa, a ruína e depravação total, sem esperança de restauração ou salvação. Estão condenados pela sua própria escolha.

A maior recompensa está reservada para aqueles que dão guarida à voz do Salvador. Aqueles que não impedem a acção do Espírito Santo na Sua missão de guiar, convencer e ensinar. Aqueles que recebem a Palavra e a poêm em prática. Os que guardam os mandamentos. Esses, diz Jesus, estão ligados a Ele por laços inquebráveis e eternos. São corpo. Família. Unidos para sempre ao Senhor e Salvador que veio dos céus, morreu e ressuscitou por eles e para eles.

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