AdCausam

Faço isto por causa do Evangelho. Não quero apenas falar dele; quero ser também participante dele. (1Cor.9:23, The Message)

As aparições de Jesus – uma questão de coração e não de vista

18 E foi Maria Madalena anunciar aos discípulos: Vi o Senhor! – e que ele lhe dissera estas coisas.
19 Chegada, pois, a tarde, naquele dia, o primeiro da semana, e estando os discípulos reunidos com as portas cerradas por medo dos judeus, chegou Jesus, pôs-se no meio e disse-lhes: Paz seja convosco.
20 Dito isto, mostrou-lhes as mãos e o lado. Alegraram-se, pois, os discípulos ao verem o Senhor.
21 Disse-lhes, então, Jesus segunda vez: Paz seja convosco; assim como o Pai me enviou, também eu vos envio a vós.
22 E havendo dito isso, assoprou sobre eles, e disse-lhes: Recebei o Espírito Santo.
23 Aqueles a quem perdoardes os pecados, são-lhes perdoados; e àqueles a quem os retiverdes, são-lhes retidos.
24 Ora, Tomé, um dos doze, chamado Dídimo, não estava com eles quando veio Jesus.
25 Diziam-lhe, pois, ou outros discípulos: Vimos o Senhor. Ele, porém, lhes respondeu: Se eu não vir o sinal dos cravos nas mãos, e não meter a mão no seu lado, de maneira nenhuma crerei.
26 Oito dias depois estavam os discípulos outra vez ali reunidos, e Tomé com eles. Chegou Jesus, estando as portas fechadas, pôs-se no meio deles e disse: Paz seja convosco.
27 Depois disse a Tomé: Chega aqui o teu dedo, e vê as minhas mãos; chega a tua mão, e mete-a no meu lado; e não mais sejas incrédulo, mas crente.
28 Respondeu-lhe Tomé: Senhor meu, e Deus meu!
29 Disse-lhe Jesus: Porque me viste, creste? Bem-aventurados os que não viram e creram.
30 Jesus, na verdade, operou na presença de seus discípulos ainda muitos outros sinais que não estão escritos neste livro;
31 estes, porém, estão escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome.

João 20:18-31 (JFA,A)

Depois da Ressurreição Jesus aparece várias vezes aos discípulos. Estas aparições têm um significado muito especial, porque podemos entender pelas Escrituras que, apesar de já todos saberem que Jesus não estava no túmulo, não gozavam ainda o poder transformador dessa realidade nas suas vidas.

É por esta razão que eu creio que Jesus apareceu depois da Ressurreição em lugar de subir imediatamente para o Pai. Havia ainda um trabalho a fazer. Todos os benefícios da Ressurreição estavam já assegurados. Mas, os assustados e confusos discípulos necessitavam de ser conduzidos a eles. E só o seu Mestre amado poderia fazer isso.

1. Jesus traz Paz

Quando Jesus se apresentou aos discípulos insistiu na saudação: “Paz seja convosco.”

Ali estava Jesus, diante deles, vivo, e a assegurar-lhes que já não havia razão para temer. Que o futuro se abria diante deles, mas não estariam sozinhos. Que a derrota foi apenas aparente, mas a vitória era certa e permanente. Que havia razões para confiar e descansar, por que Ele, o Cristo, Jesus, o Mestre que eles conheciam, ressuscitara para uma vida que agora também seria a deles.

2. Jesus traz Restauração

A serenidade não basta. Depois da tempestade vem a bonança. Mas os estragos deixados para trás pela tempestade não desaparecem com a calmia. A paz é o princípio do caminho que conduz à restauração.

A personificação desta preocupação é o que Jesus fez com Tomé, ou Pedro. Mas eu creio que todos os discípulos passaram pelo mesmo processo.

Quando Jesus aparece a segunda vez, dirige-se a Tomé dizendo:

“Chega aqui o teu dedo, e vê as minhas mãos; chega a tua mão, e mete-a no meu lado; e não mais sejas incrédulo, mas crente.” (Jo.20:27, JFA,A)

Esta individualização não tem como propósito humilhar Tomé, mas restaurá-lo. Jesus chama-o à parte para poder levantá-lo, para lhe dizer que ele não está esquecido, e que a sua falha não é definitiva.

Perante o convite de Jesus, Tomé quebranta-se e exclama: “Senhor meu, e Deus meu!” (Jo.20:28, JFA,A) Já não havia dúvidas. Já não havia medo. Há compromisso renovado. Vida restaurada.

3.   Jesus traz Propósito

Depois de lançado fora o medo, e depois de restauradas as vidas, Jesus abre-lhes um novo caminho. Um propósito. A Ressurreição não deixaria nada como dantes. As suas vidas não lhes pertenciam mais. A razão de viver agora era:

“Assim como o Pai me enviou, também eu vos envio a vós. E havendo dito isso, assoprou sobre eles, e disse-lhes: Recebei o Espírito Santo. Aqueles a quem perdoardes os pecados, são-lhes perdoados; e àqueles a quem os retiverdes, são-lhes retidos.” (Jo.20:21-23, JFA,A)

E aqui, começam as boas-novas para nós hoje. Nenhum de nós testemunhou, como os discípulos, a ressurreição de Jesus Cristo, mas somos participantes como eles, das virtudes que ela alcançou. Jesus disse mesmo:

“Bem-aventurados os que não viram e creram.” (Jo.20:29, JFA,A)

Esses somos nós!

E depois lemos:

“ Jesus, na verdade, operou na presença de seus discípulos ainda muitos outros sinais que não estão escritos neste livro; estes, porém, estão escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome.” (Jo.20:30-31, JFA,A)

A Palavra e o Espírito trarão as mesmas bençãos e virtudes que foram dadas aos discípulos sobre as nossas vidas. Quantas vezes nos sentimos assustados como eles? Quantas vezes ficamos prostrados e derrotados? Quantas vezes não vemos saída? Quantas nos sentimos perdidos, sem rumo, sem certezas, sem propósito?

Deixemos, pois, que o Cristo Ressuscitado transforme as nossas vidas.

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