Hoje, Dia de Portugal, das Comunidades e de Camões, foram muitas as celebrações que assinalaram a efeméride. E em todas (arrisco a previsão) se fez ouvir “A Portuguesa”, o Hino Nacional desta nossa nação. Confesso que eu sou daqueles que ouve e canta o Hino com convicção de cada vez que ele se faz ouvir. Faz falta a qualquer povo ou nação uma base comum de identidade cultural e social que promova a coesão de grupo e apure o sentimento de pertença. No meio de tantas desigualdades, sociais e outras, valha-nos o Hino, a Bandeira e a Língua, que por enquanto, ainda são de todos.
Este fervilhar patriótico fez-me pensar na atitude que temos em relação ao nosso verdadeiro país e nação. Diz a Bíblia que:
“Mas a nossa cidade está nos céus, donde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo.” (Fp.3:20)
Como manifestamos nós a nossa identidade comum enquanto cristãos? Qual é o nosso Hino? Que linguagem nos distingue? E o nosso fervor, como se traduz para aqueles que estão à nossa volta?
“Para que sejais irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no meio duma geração corrompida e perversa, entre a qual resplandeceis como astros no mundo.” (Fp.2:15)
O filho de Deus deve assumir, viver e marcar a sua diferença onde quer que esteja. É tempo de nos levantarmos como nação que somos e sairmos da sombra onde tantas vezes nos escondemos. Manifestemos a Salvação maravilhosa que Deus operou em nós e quer também operar nos outros.