O nosso filho J. é um tagarela! Mal acorda de manhã é já está a debitar mil palavras por minuto! 🙂 Às vezes até dá para uma pessoa, que ainda está meia a dormir, ficar zonza. A nossa rotina das manhãs é sempre a mesma. Levantar. Casa de banho. Pequeno-almoço. Biberão para a Né. Leite achocolatado para o J..

E todos os dias a conversa é a mesma 🙂 :

“Papá, Mamã, eu gosto muito de cocholate, pois gosto?”

“Sim, filho.”

“Vou beber o meu leitinho com cocholate, que eu gosto muito!”

“Sim.”

“Papá, Mamã, tu gostas do meu cocholate, gostas?”

“Gosto, filho.”

Hoje o alvo do interrogatório foi a Mamã. 🙂

“Tu gostas do meu cocholate, pois é Mamã? Queres beber do meu cocholate? Queres?”

“Não, filho. Não me apetece.”

“Não?!?”

O ar de espanto que ele faz é impagável. Na cabecinha dele, dizer e fazer são indissociáveis. Se gostamos de cocholate, bebemos leite com cocholate. É assim a simplicidade das crianças. Nós, adultos, é que temos tendência para a hipocrisia. Dizer e fazer são duas coisas muitas vezes inconciliáveis. Isso traz grande prejuízo no nosso relacionamento uns com os outros, e é fatal no nosso relacionamento com Deus.

“Este povo se aproxima de mim com a sua boca e me honra com os seus lábios, mas o seu coração está longe de mim.” Mateus 15:8

 

 

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