“O Amor é bondoso.” (1Cor.13:4, NIV)
Ontem, depois do jantar, estava estendido no sofá derrotado por uma terrível dor de costas. Ossos do ofício! Literalmente! 🙂
Chegou a hora da caminha, e eu precisava levantar-me para ajudar a S.. Como me demorei um bocado a I. veio ter comigo, estendeu a sua mãozinha pequenina, e disse com todo o carinho:
“Anda papá, eu ajudo!“
Aquele gesto foi como um bálsamo.
A bondade é a qualidade correspondente a ser bom, ou seja, a qualidade de manifestar perfeição. Dizemos que uma coisa é boa, quando ela exibe características de perfeição. Assim, a bondade enquanto sentimento ou virtude de carácter, é a manifestação da perfeição do Amor.
A bondade pode significar a disposição permanente de uma pessoa em não fazer o mal, neste sentido tem por sinónimo a benignidade. Mas, também pode significar a disposição permanente de uma pessoa em fazer o bem, neste sentido tem por sinónimo a benevolência.
Da conjugação dos dois conceitos vem que o Amor leva-nos a evitar magoar ou prejudicar o outro, ao mesmo tempo que cria em nós uma vontade de promover o bem do outro. Assim, se manifesta o Amor de Deus para connosco:
– Ele não deseja dar-nos o mal que merecemos.
– Ele deseja abençoar-nos.
“Houve tempo em que nós também éramos insensatos e desobedientes, vivíamos enganados e escravizados por toda espécie de paixões e prazeres. Vivíamos na maldade e na inveja, sendo detestáveis e odiando-nos uns aos outros. Mas quando se manifestaram a bondade e o amor pelos homens da parte de Deus, nosso Salvador, não por causa de atos de justiça por nós praticados, mas devido à sua misericórdia, ele nos salvou pelo lavar regenerador e renovador do Espírito Santo, que ele derramou sobre nós generosamente, por meio de Jesus Cristo, nosso Salvador. Ele o fez a fim de que, justificados por sua graça, nos tornemos seus herdeiros, tendo a esperança da vida eterna.” (Tito3:3-7, NIV)