4.Abr :: Provérbios 17:17
“A maioria dos homens, na sua injustiça, para não dizer na sua imprudência, quer possuir amigos tais como eles próprios não seriam. Exigem o que não têm. O que é justo é que, primeiro, sejamos homens de bem e em seguida procuremos o que nos pareça sê-lo. Só entre homens virtuosos se pode estabelecer esta conveniência em amizade, sobre a qual insisto há muito tempo. Unidos pela benevolência, guiar-se-ão nas paixões a que se escravizam os outros homens. Amarão a justiça e a equidade. Estarão sempre prontos a tudo empreender uns pelos outros, e não se exigirão reciprocamente nada que não seja honesto e legítimo. Enfim, terão uns para os outros, não somente deferências e ternuras, mas, também, respeito. Eliminar o respeito da amizade é podar-lhe o seu mais belo ornamento.
É pois erro funesto crer que a amizade abre via livre às paixões e a todos os géneros de desordens. A natureza deu-nos a amizade, não como cumplice do vício, mas como auxiliar da virtude.” Marcus Cícero, Diálogo sobre a Amizade
- Sendo que as nossas amizades são porventura a maior e mais forte influência nas nossas vidas, como tens gerido o teu círculo de amigos?
- Tens algum amigo que seja teu confidente e a quem tenhas de “prestar contas” do teu progresso espiritual? Se sim, que impacto tens sentido dessa cooperação? Se não, pensa numa pessoa que pudesse ocupar esse lugar. Ora a Deus sobre isso. Fala com ela sobre o assunto.