A R., a bébé da família, já tem as suas preferências bem definidas. Não gosta de adormecer ao colo. Não gosta muito de papa. Adora sopa. E, delira a tomar banho! O momento alto do dia é quando ouve: “Vamos tomar um banhinho?”. Começa logo a palrar, a dar às pernas, aos braços numa  euforia que atinge o seu auge quando finalmente está a chapinhar na banheira!

Hoje, durante a brincadeira do banho, ao ver o seu sorriso lindo e genuíno a abrir-se para mim, um pensamento inquietou-me: “Enquanto cristão, como vivo a antecipação das coisas gloriosas que me estão reservadas?”

“Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo que, segundo a sua grande misericórdia, nos gerou de novo para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos,

Para uma herança incorruptível, incontaminável, e que não se pode murchar, guardada nos céus para vós,

Que mediante a fé estais guardados na virtude de Deus para a salvação, já prestes para se revelar no último tempo,

Em que vós grandemente vos alegrais” (1 Pedro 1:3-6)

O fado português é um canto de tristeza, saudade e lamúria. É o reflexo de uma desesperança sem nada melhor por que esperar. O cristão não pode ter coração de fadista – Deus colocou na sua boca um novo cântico, de alegria e esperança.

“E pôs um novo cântico na minha boca, um hino ao nosso Deus; muitos o verão, e temerão, e confiarão no SENHOR.” (Salmos 40:3)

Mergulhemos profundamente no Amor de Deus, e na esperança das suas promessas. E, vivamos no gozo dessas coisas que apesar de futuras, são reais e presentes, HOJE.

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