O canto do cisne, é uma expressão metafórica, que significa a última grande aparição majestosa de um herói que sabe que vai morrer. Foi cunhada sobre uma lenda acerca de uma espécie de cisnes brancos que sendo mudos toda a vida, antes de morrer cantavam uma linda e triste canção. Afinal, nem os cisnes eram mudos, nem cantavam para morrer. Mas, a expressão ficou.

As últimas horas de Jesus antes da Sua morte, foram como um canto do cisne, majestoso, sublime, cheio de graça e Amor.

Num cenáculo em Jerusalém, Jesus celebra a Páscoa. Esta diferente. Com novos símbolos. Uma Nova Aliança prestes a ser firmada com sangue. (Mt 26.17-30; Mc 14.12-26; Lc 22.7-20; Jo 13.1-2)

O exemplo do Servo que lava os pés aos seus amigos, discípulos. A crueza da realidade que se avizinha misturada com as promessas do Consolador. (Jo 13.4-16.33)

A Oração. Por Si. Pelos Seus. Os de então e os de agora. A agonia no jardim. As gotas de sangue. A obediência à vontade do Pai. (Mt 26.36-46; Mc 14.32-42; Lc 22.39-46; Jo 17.1-26; Jo 18.1-11)

A mansidão perante os algozes. (Mt 26.47-68; Mc 14.43-65; Lc 22.47-54,63-71; Jo 18.1-14,19-24)

A grandiosidade do coração de Jesus Cristo mesmo em face da Sua morte, contrasta com o horror tenebroso do coração dos que O rejeitam. De Judas. Dos fariseus. Dos escribas. Dos sacerdotes. Do povo. E, até dos seus amigos que O abandonam, medrosos.

“O que tens a fazer, faze-o depressa.” – disse Jesus a Judas Iscariotes, o que o traiu por 30 moedas de prata. A hora das trevas chegava galopante, em fúria, fervilhando de ódio, mas, Jesus não se esquiva dela. (Lc.22:53) Ele sabia que para ganhar a minha e a tua liberdade era necessário enfrentar esta hora. “Foi para ela que Eu vim”. (Jo.12.27)

A noite negra estendia o seu manto.

(continua→)

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