Hoje, ao sair de casa com os filhotes, o J. fez birra e fugiu novamente para dentro de casa. Não foi nada de especial porque ao sentir que me aproximava para o buscar, ria-se perdidamente com a brincadeira de esconde-esconde. 🙂

Dobrei a esquina com o ar mais sério possível e sem dizer uma palavra apenas lhe estendi a mão – que ele prontamente tomou – e conduzi-o de volta ao carro. Ao sentá-lo na cadeirinha, começou a choramingar e agarrou-se ao meu pescoço só largando o abraço quando eu lhe assegurei – além de qualquer dúvida – que já não estava triste com ele.

O meu coração de papá-galinha não aguenta estas coisas. 🙂 Aquilo que mais prezo no relacionamento com os nossos filhos é a constante demonstração de afecto que eles têm para connosco – e vice-versa. E a busca inadiável e incansável de reconciliação sempre que alguma coisa – normalmente uma traquinice 🙂 – se intromete entre nós.

Olhando-os nos olhos cheios de confiança e sentindo o calor do seu sorriso aberto, vem-me à mente e ao coração o texto que diz:

“Pois não recebestes o espírito de escravidão para outra vez estardes em temor, mas recebestes o espírito de adopção, pelo qual clamamos: Aba, Pai!”  (Rm8:15)

O perfeito amor lança fora o medo (1Jo.4:18), o medo da rejeição, do julgamento injusto, da falta de cuidado e provisão, da indiferença e da não correspondência.

Se amas a Deus, por que insistes em agarrar-te ás birras e não escolhes antes os beijos?

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