12.Mar :: Provérbios 5:21-23
“O estado de pecado no homem não é um facto, senão apenas a interpretação de um facto, a saber: de um mal-estar fisiológico, considerado sob o ponto de vista moral e religioso. O sentir-se alguém «culpado» e «pecador», não prova que na realidade o esteja, como sentir-se alguém bem não prova que na realidade esteja bem.”
Friedrich Nietzsche, in ‘Genealogia da Moral’
O Homem sempre teve dificuldade em lidar com o seu pecado. Racionalizamos. Desculpamo-nos. Desresponsabilizamo-nos. Tudo menos assumir a nossa miserável condição. Mas, o pecado não tem a ver com sentimentos, sensações, opiniões, ou razões. O facto de sermos pecadores é decretado pelo Único com autoridade para tão solene proclamação – o DEUS SANTO E PERFEITO em quem não há fallhas. Somos pecadores não por comparação com os nossos pares – eles mesmos pecadores como nós – mas, por comparação com Deus. E, nesta posição só podemos concluir uma coisa:
“Então disse eu: Ai de mim! Pois estou perdido; porque sou um homem de lábios impuros, e habito no meio de um povo de impuros lábios; os meus olhos viram o Rei, o SENHOR dos Exércitos.” (Isaías 6:5)
- Examina a tua vida e reflecte qual tem sido a tua atitude perante o pecado.
- Deus sempre condenará o pecado e, no fim, o pecador não arrependido. Por que é que podemos afirmar que mesmo condenando o pecador, Deus permanece justo? Isso não contradiz o Seu Amor, Graça e Misericórdia? Porquê?
- Pede a Deus que te dê uma maior sensibilidade quanto ao pecado. Pede-Lhe que te dê o arrependimento. Confessa. Muda de direcção.