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Depois do silêncio, a prédica.

Durante a maior parte do ano estive em silêncio blogosférico. Contam-se pelos dedos os posts que publiquei. Senti necessidade de fazer uma espécie de retiro espiritual, Selah, uma pausa para meditar. A agitação dos dias, por vezes, impede-nos de escutar com clareza a Voz do Santo.

Muito mudou nestes meses. Maiores responsabilidades na IEAveiro. Melhor foco na Obra. Mudança de cidade. Filho J. no 1ª ano do Ensino Básico. Em tudo a Mão Soberana do Pai nos conduziu. Estou certo que continuará a fazê-lo.

“O nosso profundo desejo é que cada um de vocês continue com entusiasmo até ao fim, para que, de fato, recebam o que esperam. Não queremos que se tornem preguiçosos, mas que sejam como os que creem e têm paciência, para que assim recebam o que Deus prometeu. E assim nós, que encontramos segurança nele, nos sentimos muito encorajados a nos manter firmes na esperança que nos foi dada.Essa esperança mantém segura e firme a nossa vida, assim como a âncora mantém seguro o barco. Ela passa pela cortina do templo do céu e entra no Lugar Santíssimo celestial. Foi lá que, para o nosso bem, Jesus entrou antes de nós. E ele se tornou para sempre o Grande Sacerdote.” (Hebreus 6:11-12, 18-20, NTLH)

Há 4 ideias que captam a minha atenção neste texto. Elas reflectem bem aquilo que o Senhor me ensinou neste tempo.

  • Entusiasmo. A nossa vida com o Senhor não pode ser um aborrecimento, nem um peso. Muito menos uma lista de obrigações. Ele deve ser a satisfação da nossa alma. (Isaías 51:11, Isaías 24:14, Jeremias 15:16, Atos 13:52, Salmos 43:4, Eclesiastes 5:20, Salmo 23) A vida abundante que Cristo dá, as suas promessas infalíveis, são motivo de alegria e satisfação para todos os que entendem o que o Senhor, por Graça e de graça, fez nas suas vidas.
  • Dedicação. Não à preguiça! Basta de nos acomodarmos com o que temos alcançado. Há muito mais que Deus quer realizar em nós. Entrega-te ao serviço da piedade e da misericórdia. Glorifica a Deus com o teu viver. Faz disso o teu alvo. E, resiste, pacientemente, a tudo o que quer desviar-te desse caminho. (João 2:17, Romanos 12:11, Romanos 12:8, Hebreus 6:11)
  • Segurança. A nossa segurança está n’Ele – Jesus, o Grande Sacerdote. Não somos aceites por Deus por mérito nem por vontade própria. Mas, Deus que nos amou desde o princípio salvou-nos, e deu-nos Cristo, para que entrasse antes de nós, abrindo o caminho para o Pai. E, como uma âncora firme, Ele (Cristo) coloca-nos, santos e irrepreensíveis, na presença do Deus Santo. E nada mudará isso! (1 João 4:19, Efésios 5:2,  1 João 4:10, João 3:16, 2 Tessalonicenses 2:16, Romanos 8:28-39)
  • Esperança. Viver com estas coisas em mente é o que significa ter esperança. Aguardamos o dia em que finalmente estaremos com o Senhor. A nossa satisfação n’Ele, o nosso zelo pelo Seu Nome, e a segurança que temos no Seu Amor por nós mantém segura e firme a nossa vida. A melhor defesa contra o pecado é ocupares-te com as coisas de Deus. (Romanos 15:13, Salmos 71:5, Salmos 146:5, 1 João 3:3, Jó 4:6)

Quanto a mim, estou pronto para seguir o meu caminho com o Senhor, até ao fim. E, tu?

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