2.Dezembro :: Jesus, o cumprimento da promessa

O patriarca Abraão recebeu de Deus uma promessa grandiosa:

“E estabelecerei a minha aliança entre mim e ti e a tua descendência depois de ti em suas gerações, por aliança perpétua, para te ser a ti por Deus, e à tua descendência depois de ti.” (Gênesis 17:7)

O cerne dessa promessa não eram as coisas que Abraão receberia, mas o privilégio de conhecer Deus. Num mundo que compete por propriedade, estatuto e riquezas esta é uma promessa radical. Conhecer Deus, isto é, relacionar-me com Ele racional e emocionalmente de um modo profundo e transformador é o alvo maior da vida. Tudo o resto precisa ser submetido a esta prioridade máxima. Por isso, quando Deus requer de Abraão a coisa mais preciosa que tinha, o seu filho Isaque, também ele o cumprimento de uma promessa, Abraão consente, e num exercício notável de fé sobe ao monte para oferecer o seu próprio filho ao Senhor, dizendo:

“Deus proverá para si o cordeiro para o holocausto, meu filho. Assim caminharam ambos juntos.” (Gênesis 22:8)

Muitos anos mais tarde, um homem de Deus chamado João Baptista disse, guiado pelo Espírito Santo, acerca de Jesus:

“No dia seguinte João viu a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.” (João 1:29)

E, em Gálatas, Paulo explica-nos que as promessas que Deus fez a Abraão alcançam plenitude em Cristo, e de Cristo a todos o que nEle crêm.

“Ora, as promessas foram feitas a Abraão e à sua descendência. Não diz: E às descendências, como falando de muitas, mas como de uma só: E à tua descendência, que é Cristo.” (Gálatas 3:16)

Uma aliança firmada entre nós – os que cremos – e Deus, de O conhecermos, e sermos Seu povo e Ele nosso Deus eternamente.

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