‘Não por força nem por violência, mas pelo meu Espírito’, diz o Senhor dos Exércitos. (Zc.4:6)

O mais recente factor de instabilidade mundial partiu de um lugar insuspeito – uma “igreja”. Um pastor “evangélico” norte-americano decidiu que a melhor maneira de atrair pessoas a Cristo era encenar uma manifestação em que se queimariam livros do Corão – o livro sagrado dos muçulmanos. Uma vez mais a tendência repete-se e em nome de Deus praticam-se atrocidades injustificadas e infrutíferas.

Lamento não ter ouvido nos serviços noticiosos nenhuma intervenção a salientar o facto de que a atitude daquele senhor não pode ser entendida como a posição dos cristãos evangélicos e muito menos como uma defesa da fé.

Não por força nem por violência, diz o Senhor. As armas da nossa guerra são espirituais e não humanas (2Co.10:4), porque lutamos não contra a carne e o sangue, mas contra as hostes espirituais da maldade (Ef.6:12). Contra o espírito do erro. Contra o pecado. Contra Satanás. E o nosso objectivo não é destruir o inimigo (entenda-se, os outros homens) mas levá-los ao conhecimento da verdade, para que creiam e se salvem!(1Tm2:4; 2Tm2:24-26)

E se queremos atear fogo a alguma coisa, que seja aos corações frios e duros dos homens que rejeitam a Deus. Incendiemo-los com a Palavra Viva que produz fruto de arrependimento.

“Não estavam ardendo os nossos corações dentro de nós, enquanto ele nos falava no caminho e nos expunha as Escrituras? ” (Lc.24:32)

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