Esta pintura de J. Moreno Carbonero pode ser apreciada no Museu do Prado, Madrid. A imagem não faz jus à carga dramática do quadro. O ambiente sombrio é coincidente com a dor e tristeza pela morte de Isabel de Portugal, esposa de Carlos V. O homem no centro, apoiado no cavaleiro, é Francisco de Borja, marquês de Lombay e duque de Gandía, que ao ver o cadáver da rainha a quem servira com tanto apreço exclamou: “Nunca mas, nunca mas servir a senõr que se me pueda morrir!” Esta declaração que ficou famosa foi para ele o início de um caminho que o levou a ingressar na Ordem de Jesus, optando por uma vida religiosa, chegando mesmo a ser canonizado.

Diante deste quadro, que contém uma menção à citação de Francisco de Borja, fiquei em silêncio e questionei-me: “Tens colocado a tua confiança em alguém que te possa falhar?” Acho que, às vezes, isso acontece mesmo sem nos apercebermos. É um amigo, a esposa, o marido, o namorado(a), os pais, os filhos. Os nossos afectos, não poucas vezes, interferem com as nossas prioridades.

Ou então, é o emprego, o dinheiro, a posição social, os bens. Coisas que confiamos nos trarão estabilidade e segurança. Mas, tudo isso é vão.

O único Senhor que não nos falhará é o Senhor dos senhores! O único que não nos desiludirá é quem pode cumprir todas as suas promessas. O único em quem estaremos seguros é a Rocha Eterna.

O único é Cristo!

Jesus Cristo é o mesmo, ontem, e hoje, e eternamente. Hebreus 13:8

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