Imagens como esta podem parecer desajustadadas do mundo actual, mas, a realidade é bem diferente. Um cristão do Afeganistão, Shoaib Assadullah, convertido do Islão, foi preso a 21 de Outubro depois de oferecer uma Bíblia a um homem que mais tarde o denunciou. Tendo ido a julgamento foi condenado pelo tribunal a uma pena que pode ir de 20 anos de prisão até à pena de morte, a menos que renuncie à fé cristã e se “converta” de novo ao Islão. Shoaib, que está certo de que vai ser condenado à morte, disse: “Sem a minha fé não seria capaz de viver!”, re-afirmando que entregou a sua vida inteiramente a Cristo e que está feliz por travar esta batalha espiritual. Deverá apresentar-se em tribunal no dia 4 para a decisão final. (Poderás ler a notícia completa aqui)
Oremos por este irmão na fé, para que o Senhor o livre, ou lhe conceda que mesmo na morte tenha paz e glorifique a Deus.
Este exemplo relembrou-me os avisos solenes de Cristo acerca da reacção que o mundo teria para com os cristãos. Renuncia. Ódio. Perseguição. Aflição. Hoje vivemos despreocupados com isso. A “liberdade religiosa” que temos empurrou muitos cristãos para a mediocridade. Não percebemos o alcance do impacto que uma vida inteiramente nas mãos de Deus tem no mundo. O incómodo que causa. A perturbação que levanta. Nem avaliamos bem o valor do preço que é necessário pagar para ser esse cristão. Será que a tranquilidade que desfrutamos não é um reflexo da frieza com que vivemos a nossa fé?
E, se fosses tu? Se te dessem uma semana para renunciar a Cristo, ou então a morte? Que farias tu?
“Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados. Perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos.” (2Cor.4:8,9)