Silêncio. Só silêncio.
O corpo de Jesus foi baixado à pressa da cruz. (Mt.27:57-60; Mc.15:42-46; Lc.23.50-54; Jo.19:38-42) Aproximava-se o dia de sábado. Dia de descanso. Dia do Senhor. Como se celebra o dia do Senhor depois de assassinar o Seu Filho?
Os algozes de Cristo andavam ansiosos e inquietos. Nem mesmo a Sua morte lhes deu descanso. Talvez os discípulos roubassem o corpo. Talvez a Sua profecia de ressurreição se cumprisse. (Mt.27:62-66)
A cidade silenciosa. Nunca se tinha visto morrer um Justo. Depois da euforia, o remorso.
As mulheres que seguiam Jesus preparavam os unguentos e perfumes para a preparação do corpo no dia seguinte. As suas lágrimas misturavam-se com os aromas. A sua esperança estaria perdida para sempre? (Mt.27:61; Mc.15:40,41,47– 16:1; Lc.23.55-56)
Os discípulos sentiam o peso da derrota. O Mestre, que eles ainda secretamente esperavam que tomasse o poder, estava morto. O medo tomava conta do seu coração e eles escondiam-se em casa. O que seria deles?
Sendo dia, o silêncio cobria tudo como um manto negro. Mas, nos bastidores do universo algo acontecia. Uma Obra inimaginável.
“Porque uma visão um pouco arrepianteDeixou sementes enquanto eu dormiaE a visão que foi plantada em meu cérebroAinda permanece dentro do som do silêncio”Paul Simon & Art Garfunkel
Não te inquietes. O Domingo está a chegar.