Uma das músicas da nova Pop portuguesa que anda nos ouvidos do mundo é do grupo “A Miúda” e diz assim: “Eu durmo com eu quero e faço o que me apetece com quem eu quero aquilo que quero fazer”. Penso que é uma boa descrição da mentalidade pós-moderna que exalta o indivíduo acima de todas as coisas.
Esta mentalidade, mesmo parecendo contemporânea, é quase tão antiga como o Homem. “A Bíblia fala de um tempo em que “cada um fazia o que parecia reto aos seus olhos.” (Juízes 21:25) Sentimo-nos no direito de viver as nossas vidas conforme nos parece bem. Fazemos as nossas escolhas como queremos, quando queremos, e onde queremos apontando sempre para o nosso máximo prazer sem olhar a mais nada.
Esquecemos Deus. Desprezamos Deus. Odiamos Deus. E, Deus, mesmo amando-nos ” os entregou às concupiscências de seus corações, à imundícia, (Rm.1:24) os abandonou às paixões infames, (Rm.1:26) os entregou a um sentimento perverso, para fazerem coisas que não convêm; Estando cheios de toda a iniquidade, prostituição, malícia, avareza, maldade; cheios de inveja, homicídio, contenda, engano, malignidade; Sendo murmuradores, detratores, aborrecedores de Deus, injuriadores, soberbos, presunçosos, inventores de males, desobedientes aos pais e às mães; Néscios, infiéis nos contratos, sem afeição natural, irreconciliáveis, sem misericórdia. (Rm.1:28-31)
Deus lamenta as nossas escolhas. “O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento.” (Os.4:6) O conhecimento de que o texto fala é o conhecimento de Deus. Se “o temor do Senhor é o princípio da sabedoria” (Pv.1:7), então a rejeição do Senhor é o princípio da nossa destruição.
É tempo de fazer escolhas, e de ser sábio. Deus que te ama diz: “Escolhe a vida (Deus) para que vivas!” (Dt.30:19)