Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome.” (Mateus 6:9)

Fascina-me o olhar de admiração com que os filhos olham para os pais. O coração derrete-se-me sempre que o J. ou a I. me apresentam aos coleguinhas:

É o MEU papá!

A vaidade que sentem em que o papá seja só deles! E, muito melhor que qualquer outro papá, seguramente! Esta é a confiança própria dos filhos, que flui de um amor comprometido e de uma fascinação com as capacidades paternas.

Impressiona-me também o facto dessa admiração não estar dependente de um relacionamento de liberdade total, no qual, a motivação do afecto está na ausência de regras ou no mimo exagerado e “des-educativo”. A disciplina não diminui o amor. A repreensão não produz medo.  As regras não trazem infelicidade.

O desejo do filho é que o pai seja “santificado”. Isto é, colocado num lugar de destaque onde possa ser admirado por todos. Onde todos possam reconhecer a sua bondade intrínseca, a sabedoria, as capacidades muito além do imaginável. Um lugar à parte, onde não seja considerado “mais um”, mas “O único”!

É assim que olhas para Deus?

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